No tocante as crises convulsivas a vitamina D ajuda a combater a inflamação e a excitotoxicidade, propriedades que devem ser partilhadas pela medicação anti-convulsionante. A vitamina D3 tem, por sinal, a capacidade de livrar o cérebro dos temíveis radicais livres, que também estão envolvidos na fenomenologia das convulsões. Essa é a explicação por que os suplementos de ômega 3 inibem convulsões, posto que muitos suplementos do óleo de peixe contêm altos níveis de vitamina D, especialmente o óleo de fígado de bacalhau. O ácido graxo DHA do óleo de peixe tem outras propriedades como a redução da inflamação cerebral e também da ação da excitotocicidade – que é o processo pelo qual os neurônios são destruídos por ação excitotóxica, possivelmente presente na cadeia alimentar através do produto monossódio glutamato presente em diversos alimentos, especialmente nos temperos como a linha Ajinomoto, por exemplo – e ainda ajuda a reparar as células cerebrais que sofrem danos. Um fato já confirmado experimentalmente é a correlação do câncer com a geração de radicais livres, secundária a uma inflamação crônica, por exemplo, produzida pelo acúmulo de ferro, que promove tanto o surgimento como o crescimento e disseminação do câncer. Também a vitamina D é considerada um poderoso antioxidante que reduz de forma surpreendente a geração de radicais livres geradas pela presença do excesso de ferro. Outra forma da propriedade anti-câncer da vitamina D é mediante a inibição da imunotoxicidade. É ponto pacífico que a ativação dos receptores de glutamato sobre as células tumorais promover o crescimento e a disseminação do câncer. Por sinal os glioblastomas, temíveis tumores cerebrais já comentados em outros programas, que secretam glutamato, crescem 15 vezes mais rápido do que os que não secretam. Como informação adicional, muitos alimentos processados contêm altos níveis de aditivos contendo glutamato (observar rótulos dos produtos). Quanto às doenças auto-imunes, existem mais de 80 conhecidas que afetam, sobretudo, o sexo feminino e há evidência crescente que essas doenças aumentaram de forma marcante nos últimos 30 anos, muito provavelmente porque há intervenção de fatores excitatórios. Há uma utra corrente científica atribuindo o fato ao grande número de vacinas prescritas pelos laboratórios. Por exemplo, cerca de 150 vacinas estão sendo propostas para as pessoas durante toda a vida.
Outras doenças possuem correlação com deficiências de vitamina D, entre elas esclerose múltipla, síndrome do colo irritável, artrite reumatóide e diabetes insulino-dependente e que serão comentadas futuramente em novos programas.Um dos pontos de maior correlação com a deficiência da vitamina D foi localizarem-se em latitudes altas, como no Canadá, Norte dos EUA e os países europeus do Norte da Europa que pioram durante o inverno e a primavera. E porque na primavera? Porque há um atraso de 2 meses antes de subirem os níveis de vitamina D gerados pela exposição solar ainda do verão. Observa-se que em Brasília, onde pesa a quase permanente presença do sol, há pessoas com baixos níveis de vitamina D observados em nossos exames de rotina. A Clínica Nutricional solicita a análise da vitamina D3 e recomenda as correções necessárias. Por hoje, é só.

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