TEXTO (na íntegra) apresentado em 28 de Setembro de 2008

SUPER RÁDIO FM 89,9 MHZ – Domingo 11:00h e 22:00h

O papel da vitamina D, que nos referiremos como a vitamina D3, no desenvolvimento cerebral humano é especialmente importante no último trimestre da gravidez e nos primeiros dois anos de vida.

Foi realizada uma pesquisa em ratos, cujo desenvolvimento tem muita semelhança com humanos no que tange a vitamina D, que revelou que uma dieta deficiente em vitamina D pode produzir nos filhotes distúrbios comportamentais como o autismo e também excitabilidade nervosa aumentada, observada nas crianças e descrita como síndrome do déficit de atenção e hiperatividade. No âmbito experimental, a deficiência de vitamina D em ratas grávidas mostrou um profundo impacto no desenvolvimento cerebral fetal, expressado como atrofia de áreas cerebrais, níveis anormais de fatores do desenvolvimento nervoso, assim como o aparecimento de neurônios anormais. Uma das conseqüências da deficiência da vitamina D3 na gravidez é também a ocorrência de um número excessivo de neurônios, considerada uma característica do cérebro dos autistas. Dentre outras correlações com o autismo, obtidas pelos estudos experimentais, há um estado de reatividade e hipersensibilidade peculiar aos efeitos de múltiplas vacinas e infecções que ocorrem até os dois anos de idade, fase em que são prescritas em torno de 36 vacinas. Por sinal, a célula cerebral própria do processo imunitário é a micróglia, que justamente contém muitos receptores de vitamina D3, receptores esses que desempenham um importante papel em reduzir os impactos das reações produzidas por vacinas, assim como outras toxinas ambientais como o mercúrio e o alumínio, e segundo os trabalhos mais recentes, também o flúor. Foi confirmado que a vitamina D3 exerce uma significativa acalmia das micróglias irritadas produzindo a melhora da excitabilidade cerebral. Uma pesquisa recente revelou a presença de uma crônica ativação da micróglia em cérebros de autistas que persistiu dos 3 aos 45 anos de idade. Esse achado mostra que os cérebros são o alvo de um processo inflamatório crônico que pode durar décadas. Uma boa provisão de vitamina D3 pode minimizar essas reações inflamatórias decorrentes das vacinações. Uma pesquisa interessante seria determinar a incidência de deficiência de vitamina D durante o período da gravidez de mães de crianças autistas. Um dado interessante é que o autismo é mais freqüente, nos EUA, em indivíduos de pele escura quando comparados com indivíduos de pele clara, devido ao fato de que os de pele escura absorvem 10 vezes menos a luz solar que promove a geração da vitamina D3 no organismo. Admite-se à luz desses dados científicos que a deficiência de vitamina D na gravidez cria condições propícias para o desenvolvimento do autismo em combinação com uma predisposição genética para doenças autoimunes, provocada por fatores irritativos agindo sobre o cérebro como vacinas e infecções freqüentes. A Clínica Nutricional faz de rotina a determinação da vitamina D3 no sangue e recomenda os ajustes necessários de exposição solar, além de recomendações dietéticas e prescrição de suplementos de vitamina D3. Por hoje é só e até o próximo programa.

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